domingo, 20 de dezembro de 2009

Camadas da Atmosfera - Luan, Mirela e Vanessa


Troposfera

é a camada atmosférica que se estende da superfície da Terra até a base da estratosfera. Esta camada responde por oitenta por cento do peso atmosférico e é a única camada em que os seres vivos podem respirar normalmente. A sua espessura média é de aproximadamente 12km, atingindo até 17km nos trópicos e reduzindo-se para em torno de sete quilômetros nos pólos.


Estratosfera

é a camada onde a temperatura aumenta com a altitude e se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal, fica situada entre 7 e 17 até 50 km de altitude aproximadamente, sendo a segunda camada da atmosfera , compreendida entre a troposfera e a mesosfera, a temperatura aumenta à medida que aumenta a altura. Apresenta pequena concentração de vapor d'água e temperatura constante até a região limítrofe, denominada estratopausa. Muitos aviões a jacto circulam na estratosfera porque ela é muito estável. É nesta camada que existe a camada de ozônio e onde começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu).


Mesosfera

é a camada onde a temperatura diminui com a altitude, esta é a camada atmosférica onde há uma substancial queda de temperatura chegando até a -90°C em seu topo, está situada entre a estratopausa em sua parte inferior e mesopausa em sua parte superior, entre 50 a 85 km de altitude. É na mesosfera que ocorre o fenómeno da aeroluminescência das emissões da hidroxila e é nela que se dá a combustão dos meteoróides.


Termosfera

é a camada onde a temperatura aumenta com a altitude e está localizada acima da mesopausa, sua temperatura aumenta com a altitude rápida e monotonicamente até onde a densidade das moléculas é tão pequena e se movem em trajetórias aleatórias tal, que raramente se chocam. É a camada onde ocorrem as auroras e onde orbita o Ônibus Espacial.

Surgimento da Atmosfera - Luan, Mirela e Vanessa

Atmosfera foi o nome dado a camada gasosa que envolve todos os planetas. No nosso caso, a Atmosfera Terrestre, que é composta por inúmeros gases que ficam juntos da Terra pela foca magnética e pela gravidade terrestre.

Inicialmente, quando a Terra estava em formação, nossa atmosfera era composta de gases como metano, amônia, nitrito, vapor d’água e dióxido de carbono, que eram expelidos pelas constantes erupções vulcânicas e colisões na superfície terrestre. Na segunda fase de sua formação, acredita-se em um possível efeito estufa que tenha impedido a Terra de congelar. Devido ao resfriamento o vapor d’água condensou-se transformando em chuva, o que fez surgirem os oceanos que iniciariam a dissolução do dióxido de carbono. Surgem então, os primeiros seres vivos que realizam a fotossíntese, começando a troca de gás carbônico por oxigênio, com o tempo o carbono em excesso ficou retido nas rochas sedimentares, combustíveis fosseis e conchas animais. O oxigênio ficando livre e reagindo com o amoníaco, libera o azoto que por sua vez faz com que as bactérias também iniciem a transformação de amoníaco em azoto. Com a população vegetal crescendo os níveis de oxigênio também passaram a aumentar.
Na terceira fase da formação da atmosfera, surge o ozônio, é quando as formas de vida ali geradas passam a ficarem protegidas da radiação solar.

Água - Carla e Daiana

Um dos problemas e escassez de água, pois se tornou uma serie ameaça para o nosso planeta. Água doce nunca se acaba mais com o aumento da população, o desperdício, a poluição, com o passar do tempo haverá falta de água.
Água exerce um papel fundamental nas nossas vidas no desenvolvimento das atividades. Os vazamentos, torneiras mal fechadas, banhos demorados e lavagem de carros e calçadas é uma prova que a humanidade não cuida do que tem. Alem do uso inadequado à distribuição e desigual dos recursos hídricos sobre a terra e as diferença de consumo entre países.
A água está em constante circulação na natureza e se apresenta sob três estados: sólido, liquida e gasoso. Água dos oceanos, rios, lagos, vegetais e geleiras passa para a atmosfera em forma de vapor.
Dos 119mil km3/ ano de precipitações que caem sobre os continentes, apenas 47 mil km não volta para a atmosfera, circulando como água doce.
As áreas mais áridas ocupam cerca de 40% da superfície dos continentes, onde se localizam países como Emirados Árabes Unidos, Malta, Líbia, Jordânia, Israel entre outros. Apenas nove países no mundo possuem 60% da água doce da terra: Brasil (12%), Rússia, Estados Unidos, Canadá, China, Indonésia, Índia, Colômbia e Peru.
A água potável disponível na terra era de 12,5 mil km3 aproximadamente menos da metade que havia há cinqüenta anos. Descontando os usos, agrícolas e domésticos, as reservas mundiais chegavam a 16800 m3 por pessoa. No século xx, se reduziram para 7300 m, previsão para 2025 é de chegar a 4800 m3.
Na agricultura é um dos setores que mais utilizam os recursos hídricos, para a irrigação. Hoje, 70% da água disponível no planeta são utilizadas na agricultura, mas segundo o Conselho Mundial da Água em 2020 seremos necessários 17% desse recurso para alimentar o mundo.
Segundo estudos da ONU, em 2025 a carência de água atingira cerca de dois terços da população mundial, que devera reduzir em 35% o consumo desse recurso.
Segundo o Banco Mundial, cerca de oitenta países podem entrar em conflito por causa dos recursos hídricos.









Impacto ambiental

Os oceanos e mares do nosso planeta têm importância fundamental para a conservação e manutenção da vida sobre a terra, mas hoje em dia homem esta cada vez mais aumentando a poluição neles.
Os oceanos tem sido os mais atingidos pelos impactos ambientais, pois os poluidores levam até eles os dejetos que acumulam em seu curso e esses poluentes podem ser levados pelas correntes marinhas, afetando a vida de regiões distante de onde foram lançados. As grandes cidades e portos que ficam próximos ao litoral são os que mais atingem os oceanos pela poluição, assim prejudicando a vida em geral.
Os esgotos, os derramamentos de petróleo e de lixo atômico são os mais agridem oceanos e mares. Os petroleiros (navios especiais para o transporte de petróleo) muitas vezes navegam sem as devidas condições de segurança e conservação e às vezes acabam gerados graves problemas ambientais. O lixo atômico, armazenado em caixas metálicas fechadas no fundo dos mares, por enquanto não causou impacto ambiental conhecido, mas a esse respeito existe preocupação de ecologista.
Portanto devemos respeitar nosso planeta evitando a poluição de nossas águas e assim conservar a existência os seres vivos incluindo-nos mesmos, os seres humanos.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Governo Fernando Henrique Cardoso por Martin e Juliano

Nasceu um 18 de junho de 1931. Sociólogo e professor universitário.

Entrou na política em 1978 tornando-se suplente, assumindo o cargo em 1983. Em 1986 é novamente eleito para o Senado após ter perdido as eleições para a prefeitura de São Paulo.
Participou do movimento Diretas Já, eleições de Tancredo Neves e Impeachment de Fernando Collor.

No mandato de Itamar Franco atuou como Ministro das Relações Exteriores e em seguida Ministro da Fazenda, quando implantou o Plano Real, que resultou na queda da inflação.
O Plano Real foi seu principal aliado para vencer e se tornar presidente entre os anos de 1995 á 2002.

No seu primeiro mandato sua proposta foi manter a inflação baixa e controlada, para isso as importações foram facilitadas, houve juros altos que dificultaram o crédito bancário, o Real ficou supervalorizado em relação ao Dólar.
Como conseqüência ouve: recessão, desemprego, queda do PIB, déficits na balança de pagamento, aumento da divida interna e externa, dependência de capital internacional.

Nesse governo foi aprovada a Emenda Constitucional da Reeleição para cargos executivos em todos os níveis, contudo não consegue apoio para efetivar as reformas políticas, administrativas, previdenciárias e econômico-financeiras prometidas em campanha.

Logo no inicio do segundo mandato o país recorre ao FMI, resultado das medidas administrativas e econômicas tomadas por Fernando Henrique Cardoso, consequentemente ouve desvalorização do Real. E gerou uma crise onde houve desemprego, baixa produtividade industrial, queda das exportações e descrédito na comunidade internacional. Isso dificultou uma retomada do crescimento econômico do país.
Foi o primeiro presidente e a se eleger duas vezes consecutivas.




Obras consultadas:
100% aprovado DCL, 2007
VARIOS AUTORES

IMPACTOS AMBIENTAIS EM BIOMAS BRASILEIROS - Egon, Gustavo e Jorge

Os impactos ambientais em território brasileiro assumem uma dimensão mais preocupante em virtude de, por sua posição geográfica, o nosso país abrigar ecossistemas de clima tropical dotados da maior biodiversidade mundial.
A natureza no Brasil tem sido agredida desde o inicio de sua colonização.A faixa litorânea foi a primeira a ser atingida.A mata Atlântica teve mais de 90% de sua área original derrubada para o estabelecimento de cidades, da atividade agropecuária e, posteriormente, do parque industrial brasileiro.Mangues e vegetação de praias e dunas também foram muito afetados.Construção de portos e de casas de veraneio, exploração turística, extração do sal e pesca predatória foram atividades que complementaram o estrago causado pelo homem em ecossistemas litorâneos.
Outros ecossistemas tiveram seu equilíbrio ecológico rompido pelas atividades que ai então se desenvolvimento, como a mineração em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e a criação de gado no sertão nordestino, no Sul e mais tarde no Centro-Oeste.
Nas décadas de 1950 e 1970, a construção de Brasília, de rodovias e de usinas hidrelétricas e a instalação de projetos agropecuárias e de mineração causaram fortes impactos ambientais nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Nas ultimas décadas, as grandes cidades brasileiras tem sofrido muito com a degradação do ar atmosférico, dos mananciais e dos solos.Acesso à moradia, à coleta e tratamento de lixo e ao saneamento básico são os principais indicadores dessas desigualdades presentes no nosso país, ao mesmo tempo que funcionam como elementos agravadores dos impactos ambientais urbanos.

DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

Os países desenvolvidos, como os europeus, os Estados Unidos e o Japão, alteraram profundamente seu meio ambiente, mas, depois de certo tempo, adotaram medidas para atenuar esses impactos através de severas leis ambientais. Na verdade, esses países foram também responsáveis pela devastação dos recursos naturais de suas antigas colônias, hoje nações independentes. As metrópoles, através das políticas do mercantilismo (colonialismo) e do capitalismo (imperialismo), utilizaram esses recursos em beneficio próprio.
Depois da Segunda Guerra Mundial, em sua expansão, as empresas transnacionais não tinham o meio ambiente como principal preocupação ao instalar suas unidades de produção nos novos paises industrializados.

IMPACTOS AMBIENTAIS NA AMAZONIA

Atualmente, o desmatamento é o principal responsável pela avançada destruição desse bioma, onde as queimadas preparam os terrenos para os grandes projetos agropecuários.Dados recentes da WWF salientam que 15% da Amazônia foi destruída.E o que é mais grave: o novo Código Florestal Brasileiro pode acelerar essa destruição, pois prevê que áreas maiores de mata possam ser desmatadas na Amazônia.
Desde a década de 1940, a região tem sido alvo de projetos agropecuários incentivados pelo governo.Na década de 1970, houve uma intensificação desses projetos.Queimadas e desmatamentos foram os métodos utilizados para a abertura de pastos.
Outros fatores também foram responsáveis pela degradação da região:Construção de usinas hidrelétricas (Tucuraí, Balbina, Samuel e outras);Extração de madeira para exportação para o Japão e a Europa;Crescimento demográfico;Garimpos de ouro;Extrativismo mineral;Construção de rodovias e ferrovias.

IMPACTOS AMBIENTAIS NO CERRADO

Atingido pela construção de Brasília e das rodovias que passaram a integrar a nova capital ao resto do pais, esse bioma vem rapidamente sendo degradado por causa do crescimento da agropecuária, notadamente nos últimos anos.Segundo o WWF, o cerrado perdeu 80% de sua vegetação original.
A pecuária, que ocupa 60% do cerrado, e o cultivo da soja, que representa 45,3% do total plantado no país, causaram vários impactos ambientais nesse bioma, como: o assoreamento do leito dos rios; a poluição em algumas nascentes de rios das bacias Amazônica e do São Francisco causada pelos agrotóxicos utilizados nas plantações; e a destruição de grandes áreas de vegetação original, em razão do aumento das rodovias e do grande crescimento populacional.

IMPACTOS AMBIENTAIS NA MATA ATLÂNTICA

Desde a extração do pau-brasil até o vertiginoso crescimento urbano-industrial brasileiro, não temos muito o que comemorar: estatísticas atuais dão conta que 90% da floresta, que se estendia no Rio Grande do Sul, já foi destruída.Alem disso, os pontos remanescentes estão localizados em locais de difícil acesso.
As cidades e a necessidades de terras para o cultivo de cana-de-açúcar, cacau e café causaram a derrubada da mata original.Os principais impactos ambientais decorrentes dessa destruição foram: poluição das águas fluviais e subterrâneas, contaminação e erosão do solo e poluição do ar atmosférico.Além das cidades e regiões metropolitanas, o espaço ocupado antigamente pela mata Atlântica abriga hoje as grandes regiões industriais, os complexos petrolíferos e os maiores portos do país.
Suas maiores áreas preservadas estão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, nas serras do Mar e da Mantiqueira, em virtude do relevo acidentado que torna difícil a ocupação humana.
Quanto à mata da Araucária, a retirada da madeira – para a produção de móveis e de papel de jornal – e a agropecuária são os principais fatores de sua devastação acentuada.Da década de 1930 até hoje 100 mil pinheiros foram derrubados.


IMPACTOS AMBIENTAIS NA CAATINGA

A ocupação do Sertão nordestino foi feita no período denominado ciclo do gado, assim chamado por ter na pecuária sua principal atividade econômica.
A atividade pecuária foi complementar à grande riqueza da época – a cana – de – açúcar – e desenvolveu-se ao longo do rio São Francisco (rio dos Currais) durante os séculos XVI, XVII E XVIII.
A forma extensiva com que foi realizada, sem maiores cuidados com os solos utilizados, tornou a pecuária não só a responsável pelo povoamento do sertão, mas uma das principais causas da devastação da caatinga, bioma característico dessa área.
A maior parte da caatinga já desapareceu, e 68% sofreram profundas alterações causadas pelo homem. Do que restou, cerca de 3% recebe algum tipo de proteção ambiental.
Os grandes latifundiários são os grandes responsáveis por essa degradação, pois alem de desmatar a vegetação original, monopolizam o uso dos açudes ,provocando seu assoreamento.As águas do São Francisco, o único rio perene da região, são usadas para a irrigação, provocando a salinização do solo.Aos pequenos proprietários, resta viver em extrema miséria ou migrar para as capitais nordestinas e outras regiões brasileiras.
Outro problema ambiental refere-se ao processo de desertificação de grandes áreas da caatinga, provocado pelo desmatamento da vegetação nativa (agropecuária e lenha) e pela degradação do solo.Alem disso, vários tipos de industria utilizam espécies arbóreas nativas para a produção de energia.

IMPACTOS AMBIENTAIS NOS CAMPOS SULINOS

A criação de gado deteriora os solos e seu uso prolongado causa a erosão e a arenização. A agropecuária, através do uso excessivo, prolongado e inadequado do solo, provoca o seu empobrecimento, dificultando o surgimento de uma nova vegetação. Está aberto o caminho para o processo de arenização.
O cultivo da soja e do trigo na Campanha Gaúcha também provoca o desgaste do solo e sua erosão.Muitas vezes, as queimadas antecipam o cultivo agrícola, diminuindo ainda mais a matéria orgânica dos solos e as áreas ocupadas pelos campos.

IMPACTOS AMBIENTAIS NO PANTANAL

O crescimento desorganizado do turismo no Pantanal tem sido uma agravante da degradação ambiental nos ecossistemas da região, uma vez que traz problemas até então desconhecidos, com: o lixo produzido pelos turistas, que é jogado nos rios e que pode contaminar e até matar a fauna e a flora local; a construção de pousadas e hotéis, rodovias, hidrovias e aeroportos, que ocupam áreas de vegetação nativa; e esgotos não tratados, que são lançados nos cursos de água.
Alem do ecoturismo desordenado, outras atividades tradicionais na região, como a agricultura e a pecuária extensiva alteram o meio ambiente ao provocar desmatamento do leito dos rios.Garimpos e a pesca predatória nos rios do Pantanal agravam ainda mais a destruição da natureza no bioma.

IMPACTOS AMBIENTAIS NOS MANGUEZAIS E NAS RESTINGAS

Os manguezais e as restingas são ecossistemas de “ alta produtividade biológica “ que estão entre os mais degradados de nosso país.
Sua localização foi decisiva para explicar essa devastação, isto é, abrangem a faixa costeira, que é a mais populosa do Brasil.
Diversas ações humanas combinadas afetam os manguezais e as restingas, como:
• a expansão urbana desordenada, que polui suas águas e solos;
• o derramamento de petróleo nas refinarias e nos terminais de embarque e desembarque da Petrobras e dos pólos petroquímicos localizados em suas áreas.
• a grande concentração de capitais estaduais pelo litoral, com o lançamento de esgotos e a movimentação de importantes portos;
• a pesca predatória, a ocupação irregular do solo e a poluição causada por pólos industrias instalados em áreas litorâneas;
• o crescimento da rede hoteleira em decorrência da atividade turística.


POLITICA DE PRESERVAÇAO AMBIENTAL

A preservação do meio ambiente no Brasil, em virtude da importância se seus ecossistemas, não diz respeito apenas ao nossos governantes, mas é de responsabilidade mundial.
Entretanto, a conscientização de nossa população é essencial para essa preservação.Grande numero de brasileiros, apesar das campanhas educativas de sensibilização para a causa ambiental, ainda não se vê como parte integrante do meio ambiente, causando impactos ambientais de trágicas conseqüências em nossos ecossistemas.
O Ibama é o órgão oficial encarregado da preservação dos biomas e ecossistemas brasileiros.Para realizar sua tarefa, apoiado na Constituição Federal, dividiu o território brasileiro em unidades de conservação, que são “ espaços territoriais e seus recursos naturais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, instituídos pelo poder publico, com objetivos de conservação e limites

Emilio Garrastazu Médici - Jorge e Ronei

10 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974. Foi a fase mais autoritária da ditadura,caracterizada pela violenta repressão a todos os que se opunham ao regime e pelo chamado “ milagre brasileiro “, na área econômica.
Repressão e luta armada:O bem-estar do povo e o progresso enquanto resultados da ditadura são absolutamente discutíveis,mas a repressão não deixou a menor duvida:com ela se escreveu uma das paginas mais tristes da historia do pais.
A repressão político-policial e militar assolou toda a sociedade brasileira ao longo do período ditatorial,havendo nuances que configuram fases distintas.A etapa compreendida entre 1969 ( depois de AI-5 ) e 1975 é apontada como o auge da repressão.
A repressão era a evidencia de que os opositores do regime não aceitavam passivamente a ditadura.Eles acabavam sendo identificados,genericamente,como grupos de esquerda, que,como já se analisou,haviam sido derrotados em 1964 mas nem por isso deixaram de existir.
Diversos foram os grupos progressistas que,de um modo ou de outro,de acordo com suas especialidades,enfrentaram a ditadura.

OS ANOS SOMBRIOS (1969 -1974 )

Em agosto de 1969, o presidente Costa e Silva sofreu um derrame cerebral e teve de afastar-se do cargo.Seu substituto era o vice-presidente Pedro Aleixo, político civil mineiro.Mas este manifestou a intenção de reabrir o Congresso e reformular as medidas criadas pelos atos institucionais.Foi,então,impedido de assumir a Presidência pelos ministros militares,que criaram uma Junta Provisória para assumir o poder.
Enquanto isso, o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick era seqüestrado por militares da ALN e do MR-8,numa ação espetacular e de grande repercussão internacional.Em troca da vida do embaixador, os guerrilheiros exigiam a libertação de quinze presos políticos e a transmissão,pela televisão,de um manifesto.As exigências foram atendidas pela Junta Militar.
Em outubro de 1969, 240 oficiais-generais indicaram para presidente o general Emilio Garrastazu Médici, ex-chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI), um dos órgãos de espionagem interna do governo.
Em janeiro de 1970, um decreto-lei tornou mais rígida a censura previa à imprensa.As redações dos jornais passaram a ser controladas por censores da Policia Federal, que vetavam assuntos previamente proibidos,como tortura a presos políticos, e artigos favoráveis à anistia e aos direitos humanos.A censura atingiu também a produção cultural: peças de teatro, filmes e musicas que transmitissem mensagens consideradas contrarias ao governo ou ao sistema eram proibidas.Caetano Veloso, Chico Buarque, Rubem Fonseca, entre outros,tiveram obras censuradas.Muitos artistas preferiram deixar o país ou foram obrigados a exilar-se.

A luta armada: O endurecimento da Junta Militar e o sucesso da operação de seqüestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, em 1969, estimularam outras ações armadas por parte dos grupos de extrema esquerda.Só em 1970 as organizações armadas seqüestraram três diplomatas estrangeiros, trocando a vida deles pela libertação de dezenas de presos políticos.
Na luta contra os grupos de esquerda, o exercito criou dois órgãos especiais: o Departamento de Operações Internas (Doi) e o Centro de Operações de Defesa Interna(Codi).O modelo desses dois órgãos foi a Operação Bandeirantes (Oban), grupo clandestino de São Paulo, formado por agentes do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), da Policia Federal e dos serviços secretos da marinha (o Cenimar) e do exercito.A Oban contava com tecnologia de tortura que foi útil ao recém-criado Doi-Codi.A montagem desse circo de horrores contou com a ajuda em dinheiro de empresas multinacionais.
As atividades dos órgãos repressivos desarticularam as organizações de guerrilha urbana e levaram à morte dezenas de militantes de esquerda.O principal líder guerrilheiro, Carlos Marighela,foi emboscado e morto em 1969, em São Paulo.Alguns grupos tentaram então implantar núcleos no campo.Foi o caso do ex-capitão do exercito Carlos Lamarca,que, em 1970,estabeleceu-se com seu grupo no Vale do Ribeira,interior de São Paulo.A tentativa não teve êxito.
Em 1972, militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) concentraram-se na região do Araguaia,entre os estados do Para, Maranhão e Tocantins, onde pretendiam formar um núcleo guerrilheiro com apoio da população rural.Em 1975, depois de três anos de luta, o movimento foi extinto.Com o fim da guerrilha do Araguaia, o governo acabou praticamente com a luta armada no Brasil.Os guerrilheiros estavam todos presos, exilados ou mortos.

O crescimento econômico: No final da década de 1960, os bancos norte-americanos, europeus e japoneses dispunham de muito dinheiro, que passaram a emprestar a juros relativamente baixos ao Brasil e a outros paises em desenvolvimento.O petróleo e outros produtos,como trigo e fertilizantes, que o Brasil importava em grandes quantidades,também estavam baratos.Ao mesmo tempo,o governo concedeu facilidades às empresas exportadoras,como incentivos fiscais (redução de impostos), e sucessivas desvalorizações da moeda em relação ao dólar.Com isso, o Brasil passou a exportar grande variedade de produtos.
A novidade era o crescimento da exportação de produtos industrializados, com calçados,televisores,maquinas e automóveis.Ao mesmo tempo,novos produtos não-manufaturados eram incorporados à pauta de exportações: soja,minérios,frutas, etc.
Nesse período, o governo fortaleceu e ampliou seu controle sobre a economia.O objetivo era investir em setores nos quais os empresários não tinham interesse em aplicar dinheiro,por serem pouco rentáveis.Ao mesmo tempo,predominava entre os milhares a opinião de que o Estado devia preservar para si, como medida de segurança nacional, o controle dos setores vitais da economia.
O governo fez, assim, grandes investimentos em siderurgia(produção de aço).Outra preocupação era a dependência em relação ao petróleo.A Petrobras,que detinha o monopólio da pesquisa,prospecção,extração e refino de petróleo,intensificou as pesquisas na bacia de Campos,no litoral do Rio de Janeiro, obtendo bons resultados.Para aumentar a produção de energia elétrica, o Brasil assinou, em 1973,um acordo com o Paraguai para a construção da Usina de Itaipu,a segunda maior do mundo.
O setor que mais cresceu na época foi o de bens duráveis: eletrodomésticos e, principalmente,carros, ônibus e caminhões.Em 1971, as fabricas de automóveis,ônibus e caminhões, bem como as de autopeças estavam no auge da produção.A industria da construção civil também viveu um período de grande crescimento.Cerca de 1 milhão de novas moradias, financiadas pelo Banco Nacional de Habitação(BNH),foram construídas em dez anos de governo militar, mas apenas uma pequena parcela delas era destinada à população pobre.

Ernesto Geisel - Mirela e Vanessa


Biografia:
Ernesto Geisel nasceu em Bento Gonçalves no dia 3 de agosto de 1907, filho de Wilhelm August Geisel e Lídia Beckmann, imigrantes alemães vindos para o Brasil em 1883. Foi general e político brasileiro e o quarto presidente do Regime Militar brasileiro de 1964.
Seus irmãos Henrique e Orlando Geisel também ingressaram na carreira das armas e tornaram-se generais.
Ernesto iniciou sua carreira militar em 1921, quando ingressou no Colégio Militar de Porto Alegre. Em 1928 formou-se na Escola Militar de Realengo. Participou como tenente, de ações militares na Revolução de 30 e fez parte de tropas federais que combateram a Revolução Constitucionalista de 1932. Já no inicio dos anos 30 desempenhou a função de secretário da fazenda do estado da Paraíba.
Casou-se com sua prima de segundo grau, Lucy, com quem teve dois filhos, Amélia e Orlando, este falecido em um acidente de trem no ano de 1957, sendo que Geisel jamais se recuperaria deste trágico golpe.

Principais realizações do Governo Geisel:• Reatamento de relações diplomáticas com a China.
• Fez com que o Brasil fosse o primeiro país do mundo a reconhecer a independência de Angola.
• II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND).
• Busca de novas fontes de energia, realizando o acordo nuclear com a Alemanha, criando os contratos de risco com a Petrobras e incentivando a utilização do álcool como combustível.
• Início do processo de redemocratização do país, embora tal processo tenha sofrido alguns retrocessos durante seu governo, como bem exemplifica o Pacote de Abril, em 1977.
• Abertura política do Brasil, sobre a qual Geisel afirmou que a redemocratização do Brasil seria um processo "lento, gradual e seguro".
• Extinguiu o AI-5, e preparou o governo seguinte (João Figueiredo) para realizar a anistia política e a volta dos exilados, mas sem que retomassem seus cargos políticos.
• Em política externa procurou ampliar a presença brasileira na África e na Europa, evitando o alinhamento incondicional à política dos Estados Unidos.
• Denúncia do tratado militar Brasil-Estados Unidos em 1977.
• Construiu grande parte da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Vida política:
Na década de 1950, Geisel comandou a guarnição de Quitaúna e gerenciou a refinaria de Cubatão, ambas no estado de São Paulo. Durante este período, ele estreitou suas ligações com o grupo militar que mais tarde seria conhecido como "Sorbonne", ligado à Escola Superior de Guerra.
Ele sempre teve interesse na área de extração petrolífera, tendo dirigido a refinaria de Cubatão em 1956, a Petrobrás (1969 a 1973) e, após 1979, a Norquisa, depois de ter deixado a presidência da República.
Em sua gestão na presidência da Petrobras, empresa estatal que deteve até a década de 90 o monopólio da extração de petróleo no Brasil , concentrou esforços na exploração da plataforma submarina, tendo obtido resultados positivos. Conseguiu acordos no exterior para a pesquisa e firmou convênios com o Iraque, o Egito e o Equador.
Após a revolução de 1964, em 15 de abril de 1964, foi nomeado chefe da Casa Militar pelo presidente Castello Branco, que o encarregou de averiguar denúncias de torturas em unidades militares do Nordeste do Brasil.
Geisel fez parte do grupo de militares castelistas que combateram a candidatura do marechal Costa e Silva à presidência da República.
Castello Branco promoveu-o a general-de-exército em 1966 e nomeou-o ainda ministro do Superior Tribunal Militar em 1967.
Com a posse de Costa e Silva na presidência, Geisel caiu no ostracismo político. No governo de Emílio Médici tornou-se presidente da Petrobras enquanto seu irmão Orlando Geisel se tornou o ministro do Exército. O apoio do irmão Orlando foi decisivo para que conseguisse ser lançado como candidato à presidência da república para o mandato de 1974-1979.

Após a presidência:
Depois de sua presidência, continuou exercendo grande influência sobre o exército ao longo dos anos 80. Foi presidente da Norquisa, empresa petroquímica.
Passou o resto de sua vida morando em seu apartamento simples no qual ficou até sua morte, ocorrida no dia 12 de setembro de 1996, aos 88 anos, causada por um câncer generalizado.

Luís Inácio Lula da Silva - Carla e Daiana

Presidente Luis Inácio Lula da Silva
(2001 – 2009)

Neste trabalho iremos apresentar a vida e a carreira política do atual presidente da república Luis Inácio Lula da Silva que assumiu a presidência em janeiro de 2003.

Infância

Luiz Inácio da Silva nasceu em 6 de outubro de 1945 e foi registrado no dia 27 de outubro de 1945 no então distrito de Caetés, município de Garanhuns, interior do estado de Pernambuco. É o sétimo de oito filhos de Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Melo. Quando tinha apenas duas semanas de vida, seu pai decidiu tentar a vida como estivador em Santos, levando consigo Valdomira Ferreira de Góis, uma prima de Eurídice, com quem formaria uma segunda família.
Em dezembro de 1952, quando Lula tinha apenas sete anos de idade, Eurídice decidiu migrar para o litoral do estado de São Paulo com seus filhos para se reencontrar com o marido. Após treze dias de viagem num transporte conhecido como "pau-de-arara", chegaram na cidade de Guarujá e descobriram a existência da segunda família de Aristides. A convivência forçada causou atrito e, quatro anos depois, Eurídice levou os filhos para morar consigo num cômodo atrás de um bar localizado na Vila Carioca, bairro da cidade de São Paulo. Após a separação, Lula quase não se reencontrou mais com seu pai, que morreu em 1978.

Educação e trabalho

Durante o período em que as duas famílias de seu pai conviveram, Lula foi alfabetizado no Grupo Escolar Marcílio Dias. A fim de contribuir na renda familiar, começou a trabalhar aos doze anos, em uma tinturaria. Durante o mesmo período também trabalhou como engraxate e office-boy. Aos catorze anos começou a trabalhar nos Armazéns Gerais Columbia, onde teve a carteira de trabalho assinada pela primeira vez. Transferiu-se depois para a Fábrica de Parafusos Marte. Pouco depois, conseguiu uma vaga no curso técnico de torneiro mecânico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Formou-se três anos mais tarde e, em 1963, empregou-se na metalúrgica Aliança, onde acidentou-se numa prensa hidráulica, o que lhe fez perder o dedo mínimo da mão esquerda.

Operário e sindicalista

Alguns anos depois, mudou-se para São Bernardo do Campo, onde, em 1968, filiou-se ao Sindicato dos Metalúrgicos. Em 1969 foi eleito para a diretoria do sindicato dos metalúrgicos da cidade. Em 1975 foi eleito presidente do mesmo sindicato. Reeleito em 1978, foi uma das lideranças sindicais que restauraram a prática de greves públicas de larga escala, que haviam cessado de ocorrer desde o endurecimento repressivo da ditadura militar na década anterior.
Durante o movimento grevista, a idéia de fundar um partido representante dos trabalhadores amadureceu-se, e, em 1980, Lula se juntou a sindicalistas, intelectuais, católicos militantes da Teologia da Libertação e artistas para formar o Partido dos Trabalhadores (PT).

Casamentos e filhos

Em 1969, Lula se casou com a operária mineira Maria de Lourdes da Silva, que faleceu naquele mesmo ano enquanto dava à luz ao primeiro filho do casal, que também não sobreviveu. Em 1974, teve uma filha chamada Lurian com a enfermeira Miriam Cordeiro, sua namorada na época. Mais tarde, naquele mesmo ano, se casou com a então viúva Marisa Letícia da Silva e adotou o filho dela, Marcos Cláudio. O casamento de mais de trinta anos com Marisa gerou três filhos: Fábio Luís, Sandro Luís e Luís Cláudio.

Carreira politica ate a presidencia

Em 1981, no curso de uma greve no ABC paulista, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo sofreu intervenção aprovada por Murilo Macedo, então ministro do Trabalho do general João Baptista Figueiredo, e Lula foi detido por vinte dias nas instalações do DOPS paulista.Alterou judicialmente seu nome de Luiz Inácio da Silva para Luiz Inácio Lula da Silva, visando a usar o nome em pleitos eleitorais; a legislação vigente proibia o uso de apelidos pelos candidatos. Em 1982, Lula participou das eleições para o governo de São Paulo e perdeu. Em 1984, participou, ao lado de Ulysses Guimarães, da campanha Diretas Já, que clamava pela volta de eleições presidenciais diretas no país. Lula foi uma das personalidades mais importantes da campanha. A campanha Diretas Já não teve sucesso e as eleições presidenciais de 1984 foram feitas por um Colégio Eleitoral de forma indireta. Lula e o PT abstiveram-se de participar desta eleição. O processo indicará o governador de Minas Gerais Tancredo Neves, que participou ativamente na campanha das Diretas Já, como novo presidente do Brasil. Com a morte de Tancredo Neves, antes da sua posse como presidente, assume a presidência o vice José Sarney. Lula e o PT decidem firmar uma posição independente, mas logo se encontram no campo da oposição ao novo governo. Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo com a maior votação histórica para a Câmara Federal até aquele momento, tendo participado da elaboração da Constituição Federal de 1988. Um tanto quanto desinteressado da atuação parlamentar, Lula não se candidata à reeleição como deputado, preferindo, a partir do início da década de 1990, intensificar suas atividades pelo partido, colaborando a estruturar as seções regionais do PT. Sua participação neste processo é que o tornou uma figura essencial, simbólica e incontestável dentro do partido, mesmo depois de suas sucessivas derrotas eleitorais. Em 1989, realizou-se a primeira eleição direta para presidente desde o golpe militar de 1964. Lula se candidatou a presidente mas perdeu. Fernando Collor de Mello, candidato do PRN, que recebeu apoio de considerável parte da população que se sentia intimidada ante a perspectiva do ex-sindicalista, radical e alinhado às teses de esquerda chegar à Presidência, é eleito presidente.
A campanha de Fernando Collor contra Lula, no segundo turno, foi fértil em práticas tidas, na época, por moralmente duvidosas, e que combinavam preconceitos políticos e sociais: Lula foi identificado como um trânsfuga do comunismo, a quem a queda do Muro de Berlim havia transformado em anacronismo, e seus atos político-eleitorais (comícios, passeatas) foram descritos com conotações desmoralizantes (segundo o acadêmico Bernardo Kucinski tal teria sido facilitado pela infiltração de agentes provocadores de Collor nos comícios do PT). Collor acusou ainda Lula de desejar seqüestrar ativos financeiros de particulares (o que a equipe econômica do futuro governo Collor fez após sua eleição). Inumeráveis articulistas da grande imprensa pronunciaram-se de forma indecorosa sobre Lula: o comentarista Paulo Francis o chamou de "ralé", "besta quadrada" e disse que se ele chegasse ao poder, o país viraria uma "grande bosta". Além disso, uma antiga namorada de Lula, com a qual ele teve uma filha, surgiu durante a propaganda de Collor, durante o segundo turno das eleições, para acusar seu ex-namorado de "racista" e de ter lhe proposto abortar a filha que tiveram. Às vésperas da eleição, a Rede Globo promoveu um debate final entre ambos os candidatos e, no dia seguinte, levou ao ar uma versão editada do programa em sua exibição no Jornal Nacional. O diretor do Gallup Carlos Eduardo Matheus, entre outros, sustentou que a edição foi favorável a Collor e teria influenciado o eleitorado[6] (fato este admitido mais tarde por várias memórias de participantes do evento, mostrado no documentário Beyond Citizen Kane). A eleição propriamente dita comportou ainda a alegada manipulação política do seqüestro do empresário do setor de supermercados Abílio Diniz, que, ao ser libertado de seu cativeiro no dia da eleição, apareceu vestindo uma camisa do PT. Apesar da sua derrota em 1989, a liderança de Lula no PT permaneceu incontrastável, assim como seu prestígio internacional, expresso no fato de que ele surgiu em pé de igualdade com Fidel Castro quando da fundação do Foro de São Paulo,em São Bernardo do Campo, em 1990. Tratava-se de um encontro periódico de lideranças partidárias que visava congregar e reorganizar as esquerdas latino americanas, que estavam politicamente desorganizadas com a expansão do neoliberalismo após a queda do muro de Berlin. Em 1992 Lula apoiou o movimento pelo impeachment do presidente Fernando Collor que se via envolvido em várias denuncias de corrupção. O presidente Fernando Collor foi afastado temporariamente e no final de 1992 renunciou ao cargo. Lula e o PT permanecem na oposição e se tornaram críticos do plano econômico implementado no final do governo assumido por Itamar Franco, o Plano Real. Em 1994, Luiz Inácio Lula da Silva voltou a candidatar-se à presidência e foi novamente derrotado, dessa vez pelo candidato do PSDB, Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, Lula saiu pela terceira vez derrotado como candidato à presidência da República, que se reelege no primeiro turno da campanha presidencial. No entanto, foi claramente reconhecido como liderança incontestável da Esquerda brasileira ao apresentar-se numa chapa que tinha como candidato à vice-presidência o seu antigo rival Leonel Brizola, que havia disputado arduamente com Lula sua ida ao segundo turno das eleições de 1989 como adversário de Collor. Lula tornou-se um dos principais opositores da política econômica do governo de Fernando Henrique, sobretudo da política de privatização de empresas estatais realizadas nesse período. A desvalorização do real em janeiro de 1999, logo após a eleição de 1998, as crises internacionais, deficiências administrativas como as que permitiram o Apagão de 2001, e principalmente o pequeno crescimento econômico no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso fortaleceram a posição eleitoral de Lula nos quatro anos seguintes. Abdicando dos "erros" cometidos em campanhas anteriores, como a manifestação de posições tidas por radicais, Lula escolhe para candidato à Vice-Presidência o senador mineiro e empresário têxtil José Alencar, do PL, partido ao qual o PT se aliou. A campanha eleitoral de Lula optou em 2002 por um discurso moderado, prometendo a ortodoxia econômica, respeito aos contratos e reconhecimento da dívida externa do país, conquistando a confiança de parte da classe média e do empresariado. Em 27 de outubro de 2002, Lula foi eleito presidente do Brasil, derrotando o candidato apoiado por Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro da Saúde e então senador pelo Estado de São Paulo José Serra do PSDB. No seu discurso de posse, Lula afirmou: "E eu, que durante tantas vezes fui acusado de não ter um diploma superior, ganho o meu primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país."
Em 29 de outubro de 2006, Lula é reeleito no segundo turno, vencendo o ex-governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin do PSDB, com mais de 60% dos votos válidos. Após esta eleição, Lula divulgou sua intenção de fazer um governo de coalizão, ampliando assim sua fraca base aliada. O PMDB passa à integrar a estrutura ministerial do governo.

O governo Lula

Na área econômica a gestão do Governo Lula é caracterizada pela estabilidade econômica, e uma balança comercial superavitária. O endividamento interno cresceu de 731 bilhões de reais (em 2002) para um trilhão e cem bilhões de reais em dezembro de 2006, diminuindo, todavia a proporção da dívida sobre Produto Interno Bruto. Concomitantemente, a dívida externa teve uma queda de 168 bilhões de reais. Durante o governo Lula houve incremento na geração de empregos. Segundo o IBGE, de 2003 a 2006 a taxa de desemprego caiu e o número de pessoas contratadas com carteira assinada cresceu mais de 985 mil, enquanto o total de empregos sem carteira assinada diminuiu 3,1%. Já o total de pessoas ocupadas cresceu 8,6% no período de 2003 a 2006.
Na área de políticas fiscal e monetária, o governo de Lula caracterizou-se por realizar uma política econômica conservadora. O Banco Central goza de autonomia prática, embora não garantida por lei, para buscar ativamente a meta de inflação determinada pelo governo. A política fiscal garante a obtenção de superávits primários ainda maiores que os observados no governo anterior (4,5% do PIB contra 4,25% no fim do governo FHC). No entanto, críticos apontam que esse superávit é alcançado por meio do corte de investimentos, ao mesmo tempo em que aumento de gastos em instrumentos de transferência de renda como o Bolsa Família, salário-mínimo e o aumento no déficit da Previdência.
Em seu primeiro ano de governo, Lula empenhou-se em realizar uma reforma da previdência, por via de emenda constitucional, caracterizada pela imposição de uma contribuição sobre os rendimentos de aposentados do setor público e maior regulação do sistema previdenciário nacional.
A questão econômica tornou-se conseqüentemente a pauta maior do governo. A minimalização dos riscos e o controle das metas de inflação de longo prazo impuseram ao Brasil uma limitação no crescimento econômico, o qual porém realizou-se a taxas maiores do que foram alcançados durante o governo anterior, com um crescimento média anual do PIB de 3,35%, contra 2,12% médios do segundo mandato de FHC. Ressalvam os críticos, no entanto, que os baixos índices inflacionários foram conseguidos a partir de políticas monetárias restritivas, que levaram a um crescimento dependente, por exemplo, de exportações de commodities agrícolas (especialmente a soja), que não só encontraram seus limites de crescimento no decorrer de 2005, como também tem contribuído para o crescimento dos latifúndios. As relações políticas do governo Lula com a oposição e a Mídia foram conturbadas. Eleito presidente com uma bancada minoritária, formada pelo PT, PSB, PCB, PCdoB e PL, Lula partiu para a cooptação de partidos mais à direita do espectro político brasileiro. Conseguiu apoio do PP, PTB e parcela do PMDB, às custas de dividir com estes o poder. Após dois anos de governo mantendo maioria no congresso, o que facilitava a aprovação de projetos de interesse do executivo, uma disputa interna de poder entre os partidos aliados (PT, PSB, PCdoB, PL, PP, PTB) resultou no escândalo do mensalão. Já em maio de 2004, o governo chegou a pensar em expulsar do país o jornalista americano Larry Rohter, do jornal The New York Times, por divulgar boatos sobre a suposta propensão de Lula a beber.
Após denúncias do então deputado do PTB Roberto Jefferson, envolvido em esquema de propina na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, houve enorme desarranjo político entre o poder executivo e sua base, aumentado o grau de ataque dos partidos de oposição. Essa crise desdobrou-se em outras, que geraram certa paralisia no governo federal, inclusive com a queda de ministros e a cassação de deputados. Nesse período, compreendido entre abril e dezembro de 2005, o índice de aprovação do governo Lula atingiu o seu mais baixo percentual desde o começo de seu mandato. Também houve a demissão dos ministros José Dirceu, Benedita da Silva, Luiz Gushiken, por suspeitas de envolvimento em casos de corrupção ou prevaricação.Em janeiro de 2006, com o desgaste do Poder Legislativo em meio a absolvições de congressistas envolvidos no mesmo esquema, julgados por seus pares por envolvimento em episódios de improbidade, Lula consegue reagir, desvia-se dos escândalos e volta a ter altos índices de popularidade. O caso da venda de um dossiê para petistas em São Paulo, contendo informações sobre supostas irregularidades na gestão de José Serra no Ministério da Saúde, a menos de dois meses do primeiro turno das eleições de 2006, não diminuiu os índices de popularidade do presidente. No entanto, continuaram a ser ventilados casos como o do filho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o "Lulinha", que teria supostamente enriquecido após fechar contrato de quinze milhões de reais com a empresa de telecomunicações Telemar, da qual o governo é acionista. No começo do ano de 2008 iniciou-se uma nova crise: a do uso de cartões corporativos. Denúncias sobre irregularidades sobre o uso de cartões corporativos começaram a aparecer. As denúncias levaram à demissão da Ministra da Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro, que foi a recordista de gastos com o cartão em 2007. O ministro dos Esportes Orlando Silva devolveu aos cofres públicos mais de R$ 30 mil, evitando uma demissão.[10] A denúncia que gerou um pedido de abertura de CPI por parte do Congresso foi a utilização de um cartão corporativo de um segurança da filha de Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, com gasto de R$ 55 mil entre abril e dezembro de 2007. A investigação, no entanto, contou com a abrangência desde o período de governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. A imprensa revelou que o Palácio do Planalto montou um dossiê que detalhava gastos da família de FHC e que os documentos estariam sendo usados para intimidar a oposição na CPI, mas a Casa Civil negou a existência do dossiê. Meses depois, sob críticas da oposição, a CPI dos Cartões Corporativos isentou todos os ministros do governo Lula acusados de irregularidades no uso dos cartões e não mencionou a montagem do dossiê com gastos do ex-presidente FHC.
Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no dia 17 de Dezembro de 2006, mostra que Lula era apontado espontaneamente por 35% dos entrevistados como o melhor presidente que o Brasil já teve. Ao final de 2002, Fernando Henrique Cardoso obtinha 18% de preferência. Depois de Lula, vinham FHC (12%), JK (11%), Getúlio (8%) e José Sarney (5%). Lula obtinha ainda a maior taxa de aprovação de um presidente brasileiro ao final de mandato captada pelo instituto (que faz essa medição desde a volta do país à democracia) - 52% consideravam seu governo ótimo ou bom. Após obter o recorde de aprovação de um presidente, (55% afirmavam ser seu governo ótimo ou bom. Para seu segundo mandato, Lula conta com apoio de uma coalizão de doze partidos (PT, PMDB, PRB, PCdoB, PSB, PP, PR, PTB, PV, PDT, PSC e PAN), cujos presidentes ou líderes têm assento no Conselho Político, que se reúne periodicamente (normalmente a cada semana) com Lula.
Além disso, PTdoB, PMN e PHS também fazem parte da base de apoio do governo no Congresso, totalizando quinze partidos governistas. Lula havia lançado, no dia da reeleição, a meta de crescimento do PIB a 5% ao ano para seu segundo mandato. Não obstante, no dia 22 de janeiro, foi lançado o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), um conjunto de medidas que visa a aceleração do ritmo de crescimento da economia brasileira, com previsão de investimentos de mais de 500 bilhões de reais para os quatro anos do segundo mandato do presidente, além de uma série de mudanças administrativas e legislativas. O PAC previa um crescimento do PIB de 4,5% em 2007 e de 5% ao ano até 2010, apesar de que prevê uma inflação maior, de 4,5% (o que é criticado por especialistas, pois o governo defende uma inflação maior no fim do mandato do que no início dele). O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que estabelece o objetivo de nivelar a educação brasileira com a dos países desenvolvidos até 2021 e prevê medidas até 2010 (entre elas a criação de um índice para medir a qualidade do ensino e de um piso salarial para os professores de escolas públicas), foi lançado oficialmente no dia 24 de abril no Ministério da Educação. Espera-se para os próximos meses o lançamento do Pronasci (Programa Nacional de Segurança com Cidadania - nome provisório), que prevê, entre outras medidas, a criação de um piso salarial nacional para policiais civis e militares e um programa de habitação para policiais, visando retirá-los das áreas de risco. A partir da criação da Secretaria Nacional dos Portos, no dia 7 de maio de 2007, o governo passou a ter 37 ministérios. E, com a nomeação do filósofo Roberto Mangabeira Unger (para a SeAlopra - Secretaria especial para Ações de Longo Prazo), o governo passou a ter 38 Ministérios - com mais críticas de especialistas, por tirar uma área estratégica do governo do ministério do Planejamento. Na economia, o ano de 2007 é marcado pela retomada da atividade em vários setores, em virtude principalmente da recuperação da renda da população e pela expansão do crédito no País. O maior destaque é a Agropecuária, cujo desempenho foi puxado pelo aumento do consumo interno de alimentos e da demanda internacional por commodities. As melhores condições de renda e crédito também incrementaram o desempenho da Indústria, com destaque para os recordes de produção do setor automotivo, além do setor de Construção Civil. Com a retomada, o PIB brasileiro apresentou expansão de 5,4% em 2007, a maior taxa de crescimento desde 2004, quando houve crescimento de 5,7%.
Em 2008, quando o aquecimento da demanda e da atividade econômica nacional já geravam preocupações para o cumprimento das metas de inflação e obrigavam o Banco Central a apertar a política monetária por meio do aumento da taxa básica de juros, a crise financeira mundial originada nos Estados Unidos atingiu o Brasil no último trimestre. Mas, como o primeiro semestre ainda havia apresentado um desempenho econômico forte, o PIB nacional terminou o ano com uma taxa de expansão de 5,1%.
Já sob influência dos impactos da crise financeira global especialmente no aumento do desemprego no País no primeiro bimestre de 2009, a aprovação do governo Lula, que, em dezembro de 2008, havia batido novo recorde, ao atingir, segundo a Pesquisa Datafolha, a marca de 70% de avaliação de "ótimo" ou "bom", sofreu queda em março de 2009, para 65%. Foi a primeira redução observada no segundo mandato do presidente.

Politica externa

Dentre suas diretrizes de trabalho está a atuação defensiva na área de Relações Exteriores, com atuação estrategicamente focada na OMC e formação de grupos de trabalho formados por países em desenvolvimento, bem como interações específicas com a União Européia, melhorando a exposição do país internacionalmente. Essa forte atuação gerou resultados na ampliação do comércio brasileiro com diversos países e na conseqüente diminuição da dependência dos Estados Unidos e da União Européia nas exportações brasileiras. Ainda na política externa, o governo Lula atua para integrar o continente Sul Americano, expandir e fortalecer o Mercosul, obtendo alguns avanços, como o aumento de mais de 100% nas exportações para a América do Sul, fortalecendo o comércio regional. Dentre os últimos eventos a serem estudados, incluem:
• A proposta de entrada da Venezuela no Mercosul;
• Os recém-eleitos presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, também manifestando interesse mútuo em estreitar os laços comerciais com o Brasil.
Em 26 de março de 2009, por ocasião da visita do primeiro-ministro britânico Gordon Brown ao Brasil, Lula afirmou que a crise foi causada por "comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis". A declaração deixou Brown constrangido e ganhou destaque na imprensa britânica.

Honrarias

• Grã-Cruz das Ordem do Mérito Militar, Ordem do Mérito Naval e Ordem do Mérito Aeronáutico, perpetuamente. Como Grão-Mestre destas ordens militares, automaticamente é condecorado com a Grã-Cruz;
• Grão-Colar da Ordem do Cruzeiro do Sul e da Ordem do Rio Branco. Como Grão-Mestre destas ordens, automaticamente é condecorado com o mais alto grau das mesmas, de forma perpétua;
• Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito. Como grão-mestre desta ordem, é automaticamente condecorado com o mais alto grau da mesma, de forma perpétua;
• Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário Militar;
• Grã-Cruz da Ordem da Águia Asteca (México);
• Grã-Cruz da Ordem Real do Mérito (Noruega);
• Grã-Cruz da Ordem Amílcar Cabral (Cabo Verde);
• Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada (Portugal);
• Grã-Cruz da Legião do Mérito Francês (França);
• Grã-Cruz da Ordem da Estrela Equatorial (Gabão);
• Grã-Cruz da Ordem de Omar Torrijos (Panamá);
• Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito (Argélia);
• Grande-Colar da Ordem da Liberdade (Portugal);
• Grã-Cruz da Ordem de Boyacá (Colômbia);
• Grão-Colar da Ordem do Elefante (Dinamarca);
• Grão-Colar da Ordem Real da Espada (Suécia);
• Grão-Colar da Ordem Marechal Francisco Solano López (Paraguai);
• Grão-Colar da Ordem Nacional do Mérito (Equador);
• Grã-Cruz da Ordem da Estrela (Gana);
• Grão-Colar da Ordem da Inconfidência (Minas Gerais);
• Grão-Colar da Ordem de Tiradentes (Minas Gerais);
• Grã-Cruz da Ordem do Mérito Aperipê (Sergipe);
• Medalha do Mérito Marechal Floriano Peixoto (Alagoas);
• Medalha do Mérito Santos Dumont, da Força Aérea Brasileira;
• Medalha do Mérito Industrial do Brasil (Associação Brasileira de Indústria e Comércio);
• Prêmio Príncipe de Astúrias (Espanha);
• Prêmio Amigo do Livro, da Câmara Brasileira do Livro;
• Prêmio Internacional Don Quixote de la Mancha (Espanha);
• Doutor honoris causa pelas Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal de Montes Claros, Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (École d'Hautes Études en Sciences Sociales, SciencePo), Universidade Duke (Estados Unidos), Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) e pela Fundação Oswaldo Cruz;
• Medalha de Ouro "Aliança Internacional Contra a Fome", do Fundo das Nações Unidas contra a Fome.

Conclusão

Concluímos este trabalho que o Lula já fez muitas coisas, uma delas é que ele é o co-fundor e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT) EM 1980.
Ele concorreu cinco vezes para á Republica do Brasil, perdeu três e ganhou duas vezes. O Lula e o 18° lugar das pessoas mais poderosas do mundo. Espero que tenha entendido o nosso trabalho

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Washington Luís - Janini e Marília

Washington Luís Pereira de Sousa
(1926-1929)

Washington Luís Pereira de Souza nasceu em Macaé(RJ), filho de família prestigiada no Império; ricos fazendeiros donos de muitos escravos. Estudou no colégio Pedro II, RJ, e se formou em direito em São Paulo.
Foi um historiador e político brasileiro, sendo o décimo primeiro presidente no estado de São Paulo, o décimo terceiro presidente do Brasil e o último da República Velha.
Foi nomeado promotor público do município de Barra Mansa , no Rio, e renunciou o cargo para dedicar-se à advocracia em Batatais, no interior de SP.
Em 1900 casou-se com Sofia de Oliveira Barros e teve quatro filhos. Sofia que era filha de um cefeicultor de Piracicaba, fez com que a união reforçasse a ligação de Washington com a oligarquia paulista. Luís elegeu-se prefeito da capital em 1914 e governador do estado em 1920, quando profere sua famosa frase: “Governadar é abrir estradas”. Assim, ele investiu na infra- estrutura de transportes, construindo 1326 quilômetros de novas estradas.


O governo

O Governo de Washington Luís foi o último da “República Velha” ou “República do café-com-leite”. Ele não chegou a concluir o mandato. Foi deposto pelo movimento chamado “Revolução de 30”.
O nome de Washington Luís foi indicado para a presidência da Republica pelo grupo que controlava a “política do café-com-leite”. Na eleição direta, não teve concorrentes. Foi eleito como candidato único. Passou a exercer a presidência da República em 15 de novembro de 1926.
Em dezembro de 1926, Washington Luís assinou a lei da reforma monetária que criava uma nova moeda: o cruzeiro.
A situação de Washington Luís começou a se complicar com a crise mundial de 1929, iniciada com a quebra da Bolsa de Nova Iorque. O café, que representava 70% das exportações brasileiras, teve seu preço diminuído no mercado internacional. Além disso, havia uma superprodução de café nas fazendas e um grande estoque do produto nas mãos do Governo.
Mesmo enfraquecidos, o presidente Washington Luís e os cafeicultores de São Paulo indicaram como sucessor na presidência o paulista Julio Prestes. Os estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul não concordaram com a indicação e criaram a Aliança Liberal, que lançou como candidato a presidente o gaúcho Getulio Vargas e a vice-presidente o paraibano João Pessoa.
Júlio Prestes venceu as eleições presidenciais de 1º de março de 1930. Mas o resultado foi contestado por suspeita de fraude. Além disso, o assassinato de João Pessoa, candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas, agravou os movimentos de oposição ao Governo. Militares se rebelaram e manifestantes tomaram as ruas do Rio de Janeiro, colocaram fogo aos jornais fiéis do Governo e exigiram a saída de Washington Luís.
No Palácio Guanabara, Washington Luís pensou em resistir. Porém, vinte e um dias antes do término de seu mandato, após garantia de que seus ministros, familiares e amigos estariam seguros, foi deposto e levado preso ao Forte Guanabara.

João Belchior Marques Goulart Diego 08 - Davi 06

João Belchior Marques Goulart





Infância e adolescência

João Goulart nasceu na Estância de Yguariaçá, no distrito (hoje município) de Itacurubi, em São Borja, no Rio Grande do Sul, em 1 de março de 1919. Seus pais eram Vicente Rodrigues Goulart, um estancieiro e coronel da Guarda Nacional que havia lutado a favor de Borges de Medeiros na Revolução de 1923, e Vicentina Marques Goulart, uma dona-de-casa. Seu avô materno, Belchior Rodrigues Goulart, descendia de imigrantes açorianos que chegaram no Rio Grande do Sul na segunda metade do século XVIII. No grupo dos primeiros açorianos a se estabelecerem em solo gaúcho, mais especificamente em Rio Grande, no ano de 1749, e no Porto de Viamão, em 1752, havia pelo menos três imigrantes que usavam o sobrenome de origem flamenga "Govaert", mais tarde aportuguesado para Goulart ou Gularte. Quando Jango nasceu, a Estância de Yguariaçá era um ponto isolado no interior do município de São Borja. Sua mãe Vicentina, não teve, portanto, nenhuma assistência médica no momento do parto. Mas teve, entretanto, a importante ajuda de sua mãe, Maria Thomaz Vasquez Marques, que impediu a ocorrência de um infortúnio na família. De acordo com a irmã de Jango, Yolanda, "minha avó foi quem conseguiu reanimar o Janguinho que, ao nascer, já parecia estar morreu. Ainda em 1932, Jango completou a terceira série do então curso ginasial no Colégio Anchieta, com uma atuação um tanto irregular, o que se repetiria durante os estudos na Faculdade de Direito. De volta a Uruguaiana, Jango concluiu o ensino médio no Ginásio Santana.

Carreira política

Formado em direito, iniciou sua carreira política em 1946 no PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), do qual foi fundador em sua cidade natal. Foi presidente do diretório do partido no Rio Grande do Sul, entre 1950 e 1954. Goulart elegeu-se deputado estadual (1946-1950), deputado federal (1951) e licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria do Interior e Justiça do Rio Grande do Sul (1951-1952).

Após atuar como deputado federal pelo mesmo partido (1952-1953) participou como Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio do governo de Getúlio Vargas (1953-1954). Tornou-se presidente nacional do PTB entre 1952 e 1964. Após ter sido derrotado na eleição para o Senado em 1954, participou do governo de Juscelino Kubitscheck como vice-presidente e, por meio de ação constitucional, passou a ocupar a presidência do Senado entre 1956 e 1961.

Reeleito vice-presidente com Jânio Quadros, Jango, como ficou popularmente conhecido, tomou posse em 7 de setembro de 1961 após a renúncia do então presidente em agosto do mesmo ano. Sua posse aconteceu após a aprovação pelo Congresso da emenda institucional que instaurou uma república parlamentarista na qual o chefe do poder executivo é o primeiro ministro e não o presidente.

Em 6 de janeiro de 1963, porém, Jango conseguiu o apoio do Congresso Nacional e da classe operária para a aprovação de um plebiscito que instituía a volta do presidencialismo. Com o fim do parlamentarismo, Goulart assumiu a chefia do Executivo num momento marcado por crises políticas e econômicas entre a esquerda e a direita radicais que colocavam em risco o regime democrático.

A crise política se agravou com a luta constante entre o governo e as oposições civis e militares, que acusavam João Goulart de comunista devido a sua aproximação populista com os operários, os sindicatos e outras entidades que representavam as classes trabalhadoras. A inflação e a dívida externa atingiram números recordes até aquele momento da história do Brasil.


O gigantesco comício realizado pelo presidente na estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, numa sexta-feira, 13 de março de 1964, acelerou sua queda. No comício, o presidente assinou a reforma agrária decretando a desapropriação das terras ao longo das rodovias e ferrovias e em torno dos grandes açudes. A multidão respondeu com euforia, mas, seis dias depois, os grupos de oposição de São Paulo, incluindo o governador Adhemar de Barros, empresários, padres, senhoras católicas, lideraram uma passeata com mais de 300 mil pessoas pelas ruas centrais da capital paulista, que ficou conhecida como Marcha da Família com Deus pela Liberdade.

Morte

João Goulart faleceu oficialmente de um ataque cardíaco no município argentino de Mercedes, Corrientes em 6 de dezembro de 1976
Existem, no entanto suspeitas por parte da família, colegas da política e outras personalidades de que João Goulart tenha sido assassinado por agentes da Operação Condor. Não foi realizada autopsia nenhuma em seu corpo antes do seu sepultamento. Supõe-se que tenha sido envenenado.

Conclusão

Vimos por meio deste trabalho, que Jango trabalhou muito pelo nosso Brasil mesmo sendo de uma familia porbre não se acomodou perante as dificuldades encontradas em sua carreira tanto politica como particular. Fez muitas mudanças no Brasil, e deixou sua marca para o resto da historia!!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E.E.E.B.PROF° MATHIAS SCHÜTZ




TRABALHO DE HISTORIA:
“Presidente Juscelino Kubitschek”







NOME: Adriano,01 e Cristiano 04
TURMA: 303
PROF.ª:Márcia

Introdução:

Com este trabalho viemos trazer um pouco da historia dos anos 50,quando Juscelino Kubitschek governava o Brasil e dava inicio a construção de uma nova capital federal,Brasília, botando em pratica um projeto que a anos os governadores não haviam tirado do papel..

Conhecido como JK, foi prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi o primeiro presidente do Brasil a nascer no século XX e o último mineiro a chegar à presidência da República pelo voto direto. Foi casado com Sarah Kubitschek, com quem teve as filhas Márcia Kubitschek e Maria Estela Kubitschek. Foi o responsável pela construção de uma nova capital federal, Brasília, executando assim o antigo projeto, já previsto em 3 constituições brasileiras, da mudança da capital para promover o desenvolvimento do interior do Brasil e a integração do país. Durante todo o seu governo, o Brasil viveu um período de desenvolvimento econômico e estabilidade política. Com um estilo de governo inovador na política brasileira, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros. Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, considerado um dos melhores presidentes que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.

Origem e carreira política

Juscelino nasceu, em 1902, em Diamantina. Seu pai, João César de Oliveira, foi caixeiro-viajante e exerceu, também, várias outras profissões. Sua mãe, Júlia Kubitschek, foi professora, era de origem checa (seu sobrenome é uma germanização do original checo Kubíček). Juscelino Kubitschek perdeu o pai aos três anos de idade, e, a partir de então, a única fonte de renda da família era o trabalho de sua mãe. JK gostava muito de futebol, e tinha simpatia pelo América Mineiro, onde atuou como jogador amador, e, sempre que podia, acompanhava partidas daquele time. Também foi apreciador das serenatas e serestas. Estudou no seminário diocesano de Diamantina, dirigido pelos padres vicentinos, onde concluiu o curso de humanidades aos 15 anos incompletos. Depois estudou medicina em Belo Horizonte, formando-se em 1927. Fez curso e estágio complementar em Paris e Berlim em 1930 especializando-se em urologia. Casou-se com Sarah Gomes de Lemos em 1931. No ano seguinte, foi nomeado como capitão-médico da Polícia Militar de Minas Gerais. Como médico, serviu nas tropas mineiras que combatiam a Revolução de 1932. Iniciou sua carreira política em 1934, quando foi nomeado chefe da Casa Civil do então interventor federal em Minas Gerais Benedito Valadares, que o conheceu, na campanha da Serra da Mantiqueira, quando combatiam São Paulo. Foi eleito deputado federal, em 1934, pelo recém criado Partido Progressista, e exerceu o mandato de deputado federal até o fechamento do Congresso Nacional, em 10 de novembro de 1937, com o golpe do Estado Novo. Chegou ao posto de tenente-coronel-médico da Polícia Militar de Minas Gerais. Foi prefeito de Belo Horizonte, nomeado por Benedito Valadares, de 1940 a 1945. Foi eleito deputado federal para a Assembléia Nacional Constituinte de 1945, pelo Partido Social Democrático (PSD). Destacou-se muito por sua oratória. Seus discursos mais importantes, com as frases que ficaram famosas, como "Deus me poupou o sentimento do medo", foram escritos pelo poeta Augusto Frederico Schmidt.

CONCLUSÃO:
Com este trabalho constatamos que o presidente JK teve um papel importante na construção da nossa capital ferderal,Brasilia,sempre exercendo um trabalho honesto junto da população brasielira daquela época.indiferente dos dias de hoje em que cada um luta para conseguir arrancar mais da população brasileira.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Itamar Franco - Ígor e Maico; 14 e 23

Introdução


Com o presente trabalho pretendemos trazer-vos um pouco da história de Itamar Franco, presidente do Brasil entre 1992 e 1994, bem como os principais fatos ocorridos na sua vida política.


Biografia


Itamar Augusto Cautiero Franco nasceu em junho de 1930 em Salvador a bordo de um navio de cabotagem. Filho de Augusto César Stiebler Franco que faleceu pouco antes de seu nascimento e Itália Cautiero.

Sua família era de Juiz de Fora onde cresceu e formou-se em engenharia civil no ano de 1955 na escola de engenharia de Juiz de Fora.


Entrando na vida política em meados dos anos 50 pelo partido PTB, foi candidato a vereador em Juiz de Fora em 1958 e vice-prefeito quatro anos depois, mas sem sucesso em suas tentativas.

Tentando novamente em 1967 filiando-se ao partido MDB consegue eleger-se como prefeito de Juiz de Fora, e conseguindo se eleger novamente no segundo mandato como prefeito de Juiz de Fora.

Em 1974 desiste do mandato de prefeito para concorrer com sucesso ao Senado Federal como representante de Minas Gerais. Filia-se ao PMDB e é eleito pela segunda vez senador com seu companheiro Tancredo Neves que foi eleito Governador de Minas Gerais.


Queria ser também governador pelo seu estado então se filia ao PL sendo então candidato em 1986 ao governo estadual de seu estado. Mas infelizmente perde a eleição por apenas um por cento para um candidato de seu ex-partido PMDB e voltando assim ao senado para concluir seu mandato.

Em 1989 o governador Fernando Collor que é atual governador de Alagoas resolve se candidatar para Presidente da Republica, que foi nas primeiras eleições diretas para esse cargo no país desde 1960, chamando então Itamar Franco para ser seu vice pelo pequeno Partido da Reconstrução Nacional.


Indo contra o presidente José Sarney e também defendendo um programa econômico modernizador e liberal, Collor e Itamar são eleitos Presidente e Vice-Presidente da Republica, tomando posse em 15 de março de 1990.

Após Collor ser acusado de corrupção, sofreu um processo de impeachment pelo congresso e afasta-se do cargo. Itamar assume o ser cargo e em 29 de dezembro de 1992 sendo aclamado presidente quando Collor renuncia o cargo.


Plano Real

Em fevereiro de 1994, o governo Itamar lançou o Plano Real, elaborado pelo Ministério da Fazenda a partir de idealização do economista Edmar Bacha estabilizou a economia e acabou com a crise hiperinflacionária.

Beneficiado pelo sucesso do plano, Fernando Henrique Cardoso passou a ser o candidato oficial à sucessão de Itamar, e foi eleito presidente em outubro de 1994, assumindo a presidência em 1 de janeiro de 1995.

Após a presidência

Itamar foi o único presidente da República desde Artur Bernardes a eleger seu sucessor. Com a vitória de seu candidato, Itamar foi nomeado embaixador brasileiro em Portugal, e posteriormente embaixador brasileiro junto a Organização dos Estados Americanos em Washington, nos Estados Unidos.

Itamar nos dias de hoje

Em 2006, tentou se candidatar a presidente da República pelo PMDB, competindo pela indicação do partido com Anthony Garotinho, o ex-governador do Rio de Janeiro. Porém, no dia 22 de maio, anunciou a sua desistência e a sua intenção de disputar uma vaga no Senado Federal. Acabou perdendo a indicação do PMDB de Minas Gerais para o Senado para Newton Cardoso.

Conclusão


Com este trabalho constatamos que Itamar Franco teve um papel importante na economia brasileira, pois em seu mandato foi lançado o Plano Real, que por sinal beneficiou Fernando Henrique Cardoso na sua eleição para presidente do Brasil em 1994.