quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

João Belchior Marques Goulart Diego 08 - Davi 06

João Belchior Marques Goulart





Infância e adolescência

João Goulart nasceu na Estância de Yguariaçá, no distrito (hoje município) de Itacurubi, em São Borja, no Rio Grande do Sul, em 1 de março de 1919. Seus pais eram Vicente Rodrigues Goulart, um estancieiro e coronel da Guarda Nacional que havia lutado a favor de Borges de Medeiros na Revolução de 1923, e Vicentina Marques Goulart, uma dona-de-casa. Seu avô materno, Belchior Rodrigues Goulart, descendia de imigrantes açorianos que chegaram no Rio Grande do Sul na segunda metade do século XVIII. No grupo dos primeiros açorianos a se estabelecerem em solo gaúcho, mais especificamente em Rio Grande, no ano de 1749, e no Porto de Viamão, em 1752, havia pelo menos três imigrantes que usavam o sobrenome de origem flamenga "Govaert", mais tarde aportuguesado para Goulart ou Gularte. Quando Jango nasceu, a Estância de Yguariaçá era um ponto isolado no interior do município de São Borja. Sua mãe Vicentina, não teve, portanto, nenhuma assistência médica no momento do parto. Mas teve, entretanto, a importante ajuda de sua mãe, Maria Thomaz Vasquez Marques, que impediu a ocorrência de um infortúnio na família. De acordo com a irmã de Jango, Yolanda, "minha avó foi quem conseguiu reanimar o Janguinho que, ao nascer, já parecia estar morreu. Ainda em 1932, Jango completou a terceira série do então curso ginasial no Colégio Anchieta, com uma atuação um tanto irregular, o que se repetiria durante os estudos na Faculdade de Direito. De volta a Uruguaiana, Jango concluiu o ensino médio no Ginásio Santana.

Carreira política

Formado em direito, iniciou sua carreira política em 1946 no PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), do qual foi fundador em sua cidade natal. Foi presidente do diretório do partido no Rio Grande do Sul, entre 1950 e 1954. Goulart elegeu-se deputado estadual (1946-1950), deputado federal (1951) e licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria do Interior e Justiça do Rio Grande do Sul (1951-1952).

Após atuar como deputado federal pelo mesmo partido (1952-1953) participou como Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio do governo de Getúlio Vargas (1953-1954). Tornou-se presidente nacional do PTB entre 1952 e 1964. Após ter sido derrotado na eleição para o Senado em 1954, participou do governo de Juscelino Kubitscheck como vice-presidente e, por meio de ação constitucional, passou a ocupar a presidência do Senado entre 1956 e 1961.

Reeleito vice-presidente com Jânio Quadros, Jango, como ficou popularmente conhecido, tomou posse em 7 de setembro de 1961 após a renúncia do então presidente em agosto do mesmo ano. Sua posse aconteceu após a aprovação pelo Congresso da emenda institucional que instaurou uma república parlamentarista na qual o chefe do poder executivo é o primeiro ministro e não o presidente.

Em 6 de janeiro de 1963, porém, Jango conseguiu o apoio do Congresso Nacional e da classe operária para a aprovação de um plebiscito que instituía a volta do presidencialismo. Com o fim do parlamentarismo, Goulart assumiu a chefia do Executivo num momento marcado por crises políticas e econômicas entre a esquerda e a direita radicais que colocavam em risco o regime democrático.

A crise política se agravou com a luta constante entre o governo e as oposições civis e militares, que acusavam João Goulart de comunista devido a sua aproximação populista com os operários, os sindicatos e outras entidades que representavam as classes trabalhadoras. A inflação e a dívida externa atingiram números recordes até aquele momento da história do Brasil.


O gigantesco comício realizado pelo presidente na estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, numa sexta-feira, 13 de março de 1964, acelerou sua queda. No comício, o presidente assinou a reforma agrária decretando a desapropriação das terras ao longo das rodovias e ferrovias e em torno dos grandes açudes. A multidão respondeu com euforia, mas, seis dias depois, os grupos de oposição de São Paulo, incluindo o governador Adhemar de Barros, empresários, padres, senhoras católicas, lideraram uma passeata com mais de 300 mil pessoas pelas ruas centrais da capital paulista, que ficou conhecida como Marcha da Família com Deus pela Liberdade.

Morte

João Goulart faleceu oficialmente de um ataque cardíaco no município argentino de Mercedes, Corrientes em 6 de dezembro de 1976
Existem, no entanto suspeitas por parte da família, colegas da política e outras personalidades de que João Goulart tenha sido assassinado por agentes da Operação Condor. Não foi realizada autopsia nenhuma em seu corpo antes do seu sepultamento. Supõe-se que tenha sido envenenado.

Conclusão

Vimos por meio deste trabalho, que Jango trabalhou muito pelo nosso Brasil mesmo sendo de uma familia porbre não se acomodou perante as dificuldades encontradas em sua carreira tanto politica como particular. Fez muitas mudanças no Brasil, e deixou sua marca para o resto da historia!!!

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